Lidar com letras e números traz descobertas incríveis. Por isso mesmo, merece ter continuidade também fora da escola. Na leveza do aprender em casa, a família ganha uma chance de entrar no tempo da criança. Veja o que você e o seu filho podem fazer no dia a dia para criar mais intimidade com as palavras e os números.

Praticando
Fazer somas de itens encontrados em casa, nomear as partes do corpo, e raciocinar compras e trocos é uma forma de ter contato com letras e números, ler a instrução do brinquedo ou os ingredientes do Achocolatado Friminho, escrever juntos bilhetes para a professora ou ler o cardápio e escolher o prato no restaurante. Todos esses são momentos de entender os vários contextos do uso da escrita e dos cálculos. 

Brincando também se aprende, e muito!
Há as tradicionais palavras cruzadas, e kits com alfabetos e números (de madeira  ou plástico). Resgatar brincadeiras da infância dos pais é mais uma opção. Para os pequenos: escrever com canetinha, lousas de giz, lousas mágicas, caça ao tesouro com pistas, blocos com letras e números, peças de encaixe. Os grandinhos podem jogar Detetive ou Cara a Cara.

 
A arte da palavra
A poesia e as brincadeiras frasais, como adivinhas e charadas, trava-línguas ou cantigas, ensinam de forma lúdica os significados e empregos das palavras. A vida toda brincamos com elas, trocamos sentidos, e inventamos maneiras diferentes de dizer o que sentimos.

 
Mãos aos livros!
A qualidade dos livros para a infância, com conteúdos de não ficção como ciências ou biografias, aumenta e melhora cada vez mais. Abecedários e obras que ensinam números entram nessa seção. Para todas as idades, abra, divirta-se e apresente à criança o que for mais interessante.
  

Aprender também é digital
Existem vários jogos para celular e tablets para distrair as crianças. Escolha os que unem pedagógico e lúdico, cores, programação, e forma de transmitir conteúdo. Para brincar com as letras estão o LetterSchool – Escreva Letras!, o Jardim das Letras e o Icruzadinha. Todos disponíveis para Android e IOS.

Fonte: Revista Crescer, adaptado.